terça-feira, 6 de setembro de 2016

USO DAS FLORES

Acreditando na importância das flores anuais, damos a seguir algumas dicas para seu uso adequado:
Preparo do solo
Sua estrutura física deve manter-se com uma aeração adequada para evitar encharcamento e use matéria orgânica estabilizada e sem invasoras, na quantidade mínima de 10% do volume total. O ph deve ficar entre 5,5 e 6,5.
Escolha das espécies
Jamais use espécies inadequadas à sua região. Plantar amor-perfeito em regiões quentes e no verão, por exemplo, é forçar a natureza. Devemos lembrar que flores anuais necessitam, em maior ou menor intensidade, da luz solar direta.
Ponto da muda
Deve estar com boa estrutura vegetativa e início de abotoamento. Se plantada muito nova, o risco de perda da muda é grande. Se plantada muito florida, ela não atingirá todo seu potencial florífero e terá pouca durabilidade.
Plantio
A planta não atingirá todo seu potencial com falta de espaço. De forma geral, use o espaçamento 25x25cm até 30x30cm. Plante a muda até o nível do substrato do saquinho, sem enterrá-la.
Irrigação
Logo após o plantio, irrigue sem encharcar. No geral, prefira irrigações matinais, mais frequentes e em menor volume por vez, evitando problemas fisiológicos e sanitários.
Adubações
Em geral usar adubação de plantio com NPK na dosagem de até 100g por metro quadrado da fórmula NPK 10,10: 10.
Existe a possibilidade de utilização de adubos de liberação controlada, que fornecem nutrientes em doses corretas e por todo o período de vida da planta. Para anuais, use adubos de boa qualidade que liberem nutrientes de três a seis meses. Com o uso correto de anuais, você poderá ter canteiros floridos por 120 a 180 dias, em média.


sábado, 3 de setembro de 2016

Etapas do profissional

Boa tarde pessoal, hoje preparei aqui as etapas que um profissional paisagista segue.
O profissional de paisagismo trabalha em etapas. A primeira delas é o estudo preliminar, onde são feitos os levantamentos de todos os dados técnicos do ambiente, como luz, volumes e espaços, e procura saber as expectativas e necessidades do cliente.
A Segunda etapa é o anteprojeto, que é apresentado por desenhos para a melhor visualização do trabalho, espécies de plantas.
Com a aprovação do cliente passa-se para a última etapa, o projeto de execuções, que traz os detalhes da construção do jardim. Através de plantas e detalhes, especificação da vegetação, quantidades de cada espécie, nomes científicos e o custo da execução da obra.
Para reforma do jardim, o paisagista segue as mesmas etapas, discriminando as obras necessárias para a sua reformulação, tanto da vegetação quanto dos elementos construtivos.
Também a manutenção das plantas, mesmo em vasos, é essencial para o seu bom desenvolvimento, é muito importante, mesmo depois de pronto que o paisagista continue acompanhando, tendo assim um jardim mais atraente. Seguindo um projeto e as orientações de um profissional, evita-se aborrecimentos e surpresas desagradáveis, como as plantas amarelarem e morrerem, causando um prejuízo não recuperável.
As pessoas cada vez mais procuram um serviço especializado, onde recebem a orientação técnica de um paisagista profissional.
Considera-se alguns fatores relevantes para a escolha e disposição das plantas, como o porte e a expectativa de crescimento das espécies escolhidas, a distância entre as mudas, o clima do local e as condições de insolação, umidade e ventos, entre outros, isso se o local for menor.
A primeira providência para se fazer um “projetinho caseiro” é medir, com uma trena, a área a ser trabalhada. Pra quem dispõe de uma planta baixa do local, definindo os espaços externos. Se já houver elementos presentes, como limites de canteiros, bancos, árvores, deve-se proceder à medição, de forma que todos sejam considerados.
Trabalhar com uma folha de papel milimetrado (quadradinhos) é de grande ajuda para facilitar o planejamento. O paisagista usa uma régua de proporções apropriada, chamada escalímetro. Usando uma régua comum, faz o traçado da área, e a seguir, desenhe do seu jeito os elementos já existentes, para poder trabalhar no espaço que ficar disponível.
 Ao preencher esse espaço, no projeto, considere não o tamanho da muda, mas a expectativa de crescimento. Árvores de grande porte exigem áreas com diâmetros de quatro, seis metros, ou até mais. A maioria das frutíferas médias, como goiabeiras, amoreiras, jabuticabeiras e outras podem ficar no diâmetro de quatro metros para menos. Arbustos médios devem ser projetados entre três e dois metros de diâmetro, arbustos pequenos, na faixa de dois metros. Se quiser plantar canteiro sob o espaço das árvores, escolha plantas de meia sombra, pois com o crescimento das árvores e arbustos, elas ficaram cobertas pelos galhos e folhagens da planta maior.
Deve-se verificar à posição do sol sobre o terreno, de forma a não desperdiçar plantas de sol pleno em locais que fiquem sombreados a maior parte do dia, ou vice-versa. Há plantas que suportam ventos, outras que não sobrevivem nessas condições, então é importante verificar a existência de paredes e muros que exerçam a proteção necessária para sua sobrevivência. O sol e o vento influenciam na umidade do ambiente, pois determinam a evaporação no local. Plantas que gostam de umidade devem ser protegidas dessas condições.
Plantar duas mudas de árvores grandes sem observar a necessidade de espaçamento entre elas pode obrigar a no futuro, que uma das duas tenha que ser sacrificada, para garantir o crescimento da outra, por isso a importância de se pensar em tudo na hora de planejar seu jardim.
A combinação de cores, no caso do plantio de espécies floridas, e a altura das plantas, com a colocação das mais altas no fundo e as mais baixas na frente, podem ser decisivas para você obter jardins e canteiros mais atraentes.


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

COMO COMEÇAR A PROJETAR UM AMBIENTE

           Bom, projetar um ambiente com plantas é tarefa árdua, onde entram em jogo fatores como forma, harmonia, cor, textura, beleza e técnica por isso, hoje vou dar algumas dicas de como realizar.
Primeiramente, deve se valorizar a beleza das plantas individualmente, deixando de lado o efeito das massas agrupadas, evitando-se amontoados de espécies muito próximas, tendo cada planta o seu lugar onde pode ser observada, e como elemento de um conjunto maior que é o jardim. Pode-se fazer isso em caminhos, churrasqueiras, bancos, pisos, pergolados, quiosques, fontes, piscinas e acessos. São recursos que quebram a monotonia e podem ser usados com muita criatividade.
Hoje o paisagismo se funde às construções. O verde realça as formas, disfarça as imperfeições, rompe a rigidez dos materiais, suaviza o dia a dia de trabalho.
A natureza se torna uma grande aliada em estabelecimentos comerciais, tornando lojas e escritórios mais atraentes. O verde é capaz de amenizar a rigidez de um local de trabalho, criando ambientações mais acolhedoras, contribuindo para o aumento de produtividade pelo efeito tranquilizante que as plantas causam nas pessoas.
Bem, hoje foram coisas muito básicas, mas amanhã trarei dicas mais aprofundadas.

MAS AFINAL O QUE FAZ UM PAISAGISTA?

O Paisagista é o profissional capacitado para atender as necessidades do cliente. É o profissional especializado para fazer a leitura e interpretação dos elementos arquitetônicos indispensáveis à elaboração do projeto de um jardim, ou mesmo de um espaço interno de uma edificação.
O Paisagista detém conhecimentos sobre:
Botânica, solos, adubação, composição, fisiologia vegetal, fitopatologia (doenças das plantas), dimensionamento e planejamento de espaços externos.
O Paisagista está capacitado para elaborar projetos bem planejados, que refletem seu jeito de viver e adaptam se ao seu orçamento. Com um projeto sob medida você não terá surpresas orçamentárias e evitará a compra de materiais inadequados e desnecessários na hora da execução. 
O paisagismo trabalha com muros, portões, caminhos de acessos, piscinas, pergolados, gazebos, decks, lagos, fontes, bancos, playgrounds, painéis, floreiras, vegetação, iluminação, irrigação e vasos. Ele projeta ainda os jardins internos, sacadas, coberturas e vasos, fazendo com que as pessoas tenham mais contato com a natureza.
Outras atividades que também podem ser desenvolvidas pelo Paisagista são:

Implantação, manutenção de jardins e consultoria técnica.
           Para iniciarmos resolvi trazer um pouquinho da história, sei é um tanto quanto chato, mas é bem interessante.

Paisagismo é ação e interferência numa paisagem, figurado em qualquer tipo de cenário. A percepção visual é a descoberta de que a paisagem só pode ser compreendida se for vista, sentida e percebida. É uma técnica artesanal aliada à sensibilidade que se baseia em reconstituir a paisagem natural dentro de cenários devastados pelas construções.
É necessário ter conhecimentos em botânica, ecologia, variações climáticas regionais e estilos arquitetônicos e além de tudo o conhecimento das compatibilidades para o equilíbrio das formas e cores. Tudo isso para a integração do homem com a natureza oferecendo melhor condição de vida pelo equilíbrio do meio ambiente.
O paisagista Burle Marx que inovou com seus projetos, introduzindo no paisagismo a preservação de plantas nativas das regiões onde desenvolveu os seus trabalhos paisagísticos. 
Segundo Burle Marx, existem duas formas de paisagens:
A natural, existente; e A humanizada, construída. Está última corresponde a todas as interferências impostas pela necessidade do homem, objeto de estudos.
                                        O Paisagismo abrange todas as áreas onde existe a presença do ser humano. Das áreas rurais até as regiões metropolitanas, o Paisagismo deve atuar como fator de equilíbrio entre o homem e o ambiente. Um exemplo é que no deserto só é notada a presença do homem nos oásis onde existe vegetação nativa ligada à água.

Hoje, se ouve muito falar em “Jardim de Inverno”. São locais onde são criados jardins internos, nas residências ou em áreas comerciais. O que acaba sendo um benefício, pois além complementar a decoração, traz a sensação de bem-estar para quem aprecia a visão de um jardim bem cuidado.